Quando anunciou em fevereiro do ano passado que estava adiando o sonho de governar o Rio Grande do Norte ao fechar um acordo com a governadora Fátima Bezerra (PT) para ser seu candidato ao Senado, o ex-prefeito do Natal Carlos Eduardo Alves alegou que a oposição estava desarrumada.
De lá para cá o que mudou é que não existe mais a escora no Governo Federal que deu poder aos então ministros Rogério Marinho e Fábio Faria. Por uma série de trapalhadas da campanha do próprio Carlos somada aos abusos da máquina federal da campanha de Rogério que estão sendo analisados pela Justiça Eleitoral, Marinho foi eleito senador.
Apesar disso, a oposição no Rio Grande do Norte segue desarrumada.
A prova disso é o bate-boca público entre os seus principais expoentes: o próprio Marinho e o prefeito Álvaro Dias (Republicanos).
O prefeito acusa o senador de usar a influência no governo Bolsonaro para cortar R$ 40 milhões em convênios com o Município logo após as eleições, o que indica o uso da máquina para obter apoio político.
A briga na imprensa é só uma demonstração da bagunça da oposição em um momento crítico para Fátima.