Numa semana marcada por baixarias no Congresso Nacional o deputado estadual Bernardo Amorim (PSDB) deu um belo caminho para lidar com a gritaria bolsonarista que tumultua o debate pública e levou o país a perder tempo com assuntos irrelevantes.
Ao responder um discurso raivoso do colega Coronel Azevedo (PL), um bolsonarista raiz, Bernardo Amorim trouxe sabedoria popular para exaltar a covardia de quem se exalta nas câmeras para lacrar e disse que brigando baixinho ninguém aparta.
Bernardo falou num tom equilibrado e sereno, mas não sem ter firmeza. Acredito que entrar na baixaria do bolsonarismo é o pior caminho a se seguir. A estratégia tem que ser a adotada pelo tucano.
Na a resposta a Azevedo, Doutor Bernardo ainda ressaltou: “Eu não sou capacho de governo nenhum. Eu sou da base do governo e não vejo o problema em assumir isso. Sempre assumi. Daí até ser capacho do governo de Fátima tem uma longa distância”.
O deputado do PSDB provocou os opositores: “Tem uma música que tem um ditado que diz ‘aceite que dói menos’; o que a oposição não está aceitando é que diversas vezes saíram daqui, como a gente da situação também saiu para não dar quórum, e ontem deu quórum e nós votamos legitimamente os vetos e aprovamos. Então não vou aceitar porque votei e a maioria votou e aprovamos a questão dos vetos, deputado vir gritar aqui no palanque com colega, com quem tenho o maior respeito e me chamar de capacho. Eu acho que isso não é o ideal e o correto para conviver nessa casa”, finalizou.
Nossa avaliação da fala do parlamentar: O deputado Dr. Bernardo proferiu um discurso “didático-pedagógico.” O aluno deve ter assimilado muito bem, pois não expressou dúvidas.