O ano de 2024 marcou o fortalecimento de políticas públicas de redução da fome e da pobreza no Brasil. O País reduziu em 85% a insegurança alimentar severa, o que resultou em 24 milhões de brasileiros deixando de passar fome. A retomada de políticas públicas, como o Bolsa Família, tem mostrado sua importância para que o país continue a avançar nesse contexto.
“Pessoas que dizem: olha, eu era daquelas pessoas que não tomava café, não almoçava, não jantava, amanhecia o dia sonhando. Eu sonhava, ia dormir sonhando com comida. E aí chega o governo do presidente Lula, olha para a gente. Pessoas que dizem, eu fui ali, me cadastrei, passei a ter um valor todo mês, pelo menos para comer”, destacou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, ao programa A Voz do Brasil desta terça-feira (24/12).
Em 2024, foram mais de 20,86 milhões de famílias, em todos os municípios brasileiros, contempladas pelo programa. O Governo Federal transferiu mais de R$ 168,3 bilhões por meio do Bolsa Família, ou seja, R$ 14,02 bilhões mensais.
“Esse é o caminho que faz o Brasil de forma segura seguir adiante. E o papel do governo é esse. De um lado, proteger ali, cuidar da necessidade das pessoas, mas também dar a mão. E o talento da pessoa? Vamos valorizar. Elas querem apenas uma oportunidade, serem valorizadas no campo ou na cidade”, pontuou o ministro ao mencionar o Programa Acredita no Primeiro Passo, lançado em outubro.
O programa atua como um incentivo para promover a autonomia socioeconômica pelo aumento da renda, com valorização do trabalho e das capacidades empreendedoras das pessoas do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
“E o resultado? 24,4 milhões de pessoas que saíram da fome, redução da miséria da extrema pobreza, isso se soma, com a política econômica onde pelo emprego e pelo negócio, pelo empreendedorismo a gente também faz a superação”, completou Wellington Dias.
Água para todos
Ainda durante a entrevista, o ministro falou sobre o investimento de R$ 500 milhões para a contratação de 50 mil cisternas no semiárido e ressaltou que o benefício agora atende também regiões que passaram por situações de desastres climáticos.
“Primeiro era só o Nordeste, a região do semiárido, agora não. A gente atende a Amazônia, atende o Rio Grande do Sul, agora estamos tratando lá com aquela região do Pantanal que teve incêndio, então com as mudanças climáticas nós vamos ter que trabalhar todas as experiências para atender a quem precisa. A orientação do presidente é, se tem alguém ali com alguma necessidade, é missão do Estado, é missão do governo dar a mão e atender e tratar com dignidade, olhar de forma integral e, é claro, fazer com que a pessoa possa caminhar com independência, com as suas próprias pernas”.