Justiça

CNJ identifica parcialidade e ‘gestão caótica’ de juízes e desembargadores que atuaram na Operação Lava Jato

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) identificou falta do dever de cautela, de transparência, de imparcialidade e de prudência de juízes e desembargadores que atuaram na Operação Lava Jato. A informação consta em relatório parcial publicado nesta sexta-feira (15) sobre correição extraordinária realizada na 13ª Vara Federal de Curitiba e na 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), onde tramitam processos relacionados. De acordo com o relatório, o trabalho de inspeção encontrou uma “gestão caótica” no controle de valores oriundos de acordos de colaboração e de leniência firmados com o Ministério Público Federal (MPF) e homologados pela Justiça Federal do Paraná.

Apenas o relatório final vai apresentar as imputações e mostrar a possível abertura de procedimentos administrativos disciplinares.

Em maio, o corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, determinou a inspeção do funcionamento das unidades. O corregedor levou em consideração a existência de mais de 30 reclamações disciplinares contra juízes e desembargadores que atuam na 13ª Vara Federal de Curitiba e na 8ª Turma do TRF-4.

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R7

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