O Pix completou três anos quinta-feira (16/11), quando atingiu a marca de R$ 29,7 trilhões movimentados, sendo R$ 1,5 trilhão na média dos últimos meses. O sistema instantâneo de pagamentos foi lançado pelo Banco Central (BC) em 2020. Hoje, conta com 155,8 milhões de usuários cadastrados (numa população de 214,3 milhões de brasileiros).
Do total de usuários, 91% são pessoas físicas. Embora as pessoas jurídicas representem a menor parcela, elas movimentam um maior volume de recursos. Em setembro, as transações de empresas para empresas somaram 40% do total do valor. As transações entre pessoas físicas ficaram em 34% no mesmo mês. O restante inclui movimentações para governos e de pessoas físicas para empresas.
Em 2024, um lançamento que vai incrementar o sistema é o Pix Automático. Ele vai tornar possível a programação de pagamentos recorrentes. Hoje, o débito automático já permite isso, mas depende de convênios bilaterais com múltiplas instituições, gerando custo operacional, o que restringe o serviço a grandes empresas.
Outras novidades em estudo incluem a realização de operações via Pix sem internet (offline), para facilitar o pagamento de pedágios, transportes públicos e outros serviços. Isso além do uso do Pix em transações internacionais.
Metrópoles
