Por 383 x 98 a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que derrubou as mudanças nas regras do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que o presidente Lula da Silva (PT) havia assinado nos meses de maio e junho.
Na bancada do Rio Grande do Norte os bolsonaristas General Girão (PL), Carla Dickson (União) e Sargento Gonçalves (PL) se uniram aos integrantes de centrão João Maia (PP), Robinson Faria (PP) e Benes Leocádio (União) para derrubar a proposta de Lula.
Só Fernando Mineiro e Natália Bonavides, ambos do PT, foram contra.
O decreto do IOF foi a saída encontrada pelo Governo para cumprir as metas do arcabouço fiscal sem precisar cortar investimentos em saúde, educação e programas sociais.
O decreto do IOF aumentava a taxação das bets de 12% para 18%, as fintechs, de 9% para 15% a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), igualando-se aos bancos tradicionais; a taxação das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), títulos que atualmente são isentos de Imposto de Renda.
Era aumentar a tributação na parte de cima da pirâmide social. Os seus deputados do RN escolheram proteger os ricos e botar os pobres e a classe média para pagar a conta.