Série do TSE de três reportagens mostra que o exercício do voto consolida o processo democrático ao redor do planeta
Reduzir a violência ou a pobreza, legalizar ou não o aborto ou o porte de drogas, ter acesso a água e a esgoto tratados: quando 2024 terminar, eleitoras e eleitores de pelo menos 66 países ao redor do mundo e a União Europeia terão ido às urnas a fim de escolher diferentes representantes para lidar com essas e outras questões, buscando assegurar os direitos básicos das pessoas e o progresso dessas nações.
O Brasil também realiza eleições em 2024. Em outubro, mais de 156 milhões de cidadãs e cidadãos poderão definir, por meio do voto, as prefeitas e os prefeitos, bem como as vereadoras e os vereadores que vão administrar os mais de 5,5 mil municípios brasileiros pelos próximos quatro anos. Assim como os temas em discussão, os desafios de um país, de um estado ou de uma cidade são complexos e podem variar conforme a realidade de cada local.
É por meio do voto que as pessoas de nações culturalmente tão diversas, como Finlândia, na Europa, e Gana, na África, têm a oportunidade de definir o destino do país ou do bairro em que moram. A primeira elegeu um novo presidente em fevereiro, e a segunda irá às urnas para escolher o chefe do Executivo em dezembro.
Para destacar o que o exercício do voto representa na consolidação do processo democrático ao redor do planeta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publica, a partir desta sexta-feira (12), uma série de três reportagens sobre as eleições no mundo em 2024. Confira!
Maiores democracias
A estimativa é que aproximadamente 2 bilhões de eleitoras e eleitores – o equivalente a um quarto da população global – já foram ou ainda irão às urnas em 2024. Entre eles, estão as cidadãs e os cidadãos de oito das dez maiores populações mundiais: Bangladesh, Brasil, Estados Unidos, Índia, Indonésia, México, Paquistão e Rússia.
Alguns países realizarão eleições gerais, que definirão tanto o chefe do Poder Executivo quanto a distribuição de cadeiras em cada um dos respectivos parlamentos – é o caso, por exemplo, dos Estados Unidos, do Reino Unido e do Uruguai.
Outros irão às urnas em eleições locais, para escolher lideranças como prefeitos e governadores. É o caso da República Dominicana e do Chile.
Berço da democracia
Está na Europa, berço da democracia, grande parte dos países que irão às urnas em 2024. Pelo menos 23 nações elegeram ou vão eleger novos presidentes e primeiros-ministros ou, ainda, renovarão os parlamentos nacionais.
A União Europeia também promoveu eleições para o Parlamento Europeu. Entre os dias 6 e 9 de junho, o bloco, composto de 27 países, escolheu 720 eurodeputados.
Na Oceania, as Ilhas Salomão elegeram um novo premiê em abril. O Palau, formado por 300 ilhas e habitado por pouco mais de 18 mil pessoas, irá às urnas em novembro. Em disputa, estarão 26 cargos, entre presidente da República, deputados e senadores.
DV/LC, DB
TSE