INSS

ASSERTIVA PARA JAIR: Lula vincula fraude no INSS a governo Bolsonaro e garante que aposentados ‘não serão prejudicados’

Antes de embarcar para Pequim, presidente diz que esquema de fraude começou a funcionar em 2019 e que sua gestão evitou fazer pirotecnia com investigação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva antecipou que seria perguntado sobre a crise do INSS em entrevista a jornalistas na manhã desse sábado (10) em Moscou. O  presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, que nenhum aposentado ou pensionista será prejudicado em razão dos descontos não autorizados de mensalidades associativas na folha de pagamento do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

“As vítimas não serão prejudicadas. Quem vai ser prejudicado são aqueles que um dia ousaram explorar o aposentado e o pensionista brasileiro, criando entidades e fazendo promessas possivelmente nunca cumpridas para esse povo”, afirmou o presidente.

“A CGU e a nossa Polícia Federal, num processo de investigação com muita inteligência, sem nenhum alarde, conseguiram desmontar uma quadrilha que estava montada desde 2019 nesse país. Tem entidades sérias no meio que certamente não cometeram nenhum crime e tem entidades que foram criadas para cometer crime.”

“Vocês sabem quem governava o Brasil em 2019. Vocês sabem quem era ministro da Previdência em 2019. Vocês sabem quem era chefe da Casa Civil em 2019”, continuou. Em 2019 o presidente era Jair Bolsonaro, e Onyx Lorenzoni, o ministro encarregado pela Casa Civil.

“Você poderia ter feito uma pirotecnia e não ter apurado. Como a gente quer apurar com muita seriedade, tanto a CGU [Controladoria-Geral da União] como a Polícia Federal foram a fundo na exploração para chegar no coração da quadrilha. Se tivesse feito um carnaval há um ano atrás, possivelmente teria parado no carnaval, como acontece em todas as denúncias”, disse sobre críticas à demora nas investigações.

Lula falou com a imprensa em Moscou, na Rússia, onde esteve em visita de Estado no contexto das celebrações dos 80 anos da vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial. Após a entrevista, ele embarcou para Pequim, na China, onde participa da cúpula entre o gigante asiático e países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), nos dias 12 e 13 de maio, além de fazer uma visita de Estado.

*Com informações da Folha de S. Paulo e Agência Brasil

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